quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Aborto: Nicole Kidman perdeu um bebê de Tom Cruise

Em entrevista recente à revista Vanity Fair a atriz Nicole Kidman revelou um lado bem distante do glamour. Ela falou sobre solidão, aborto e planos de ter um filho.

Nicole se casou com Tom Cruise, em 1990, quando tinha 23 anos. E, pasmem, ela chegou a engravidar do galã, mas perdeu o bebê:

- Foi um acontecimento traumático.

Mais tarde, Nicole e Tom resolveram adotar Isabella, que hoje está com 14 anos. Dois anos depois, o casal adotou outra criança, desta vez o menino Connor. Além do aborto, ela falou também sobre o Oscar de melhor atriz que ganhou em 2003, pelo filme As Horas:

- Você está em um hotel e pensa 'tudo bem, estou sentada em uma grande suíte com um Oscar, mas eu ainda não tenho uma vida. O que há de errado comigo?´

Atualmente, a estrela de Moulin Rouge está casada com o cantor country Keith Urban. A princípio, ele não queria ter filhos, pois desejava aproveitar a vida de casado. Porém, já está se acostumando a idéia de que a esposa quer ter filhos biológicos.

O especial sobre Nicole Kidman é uma homenagem que a Vanity Fair faz para comemorar os 40 anos da atriz.

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Aniversário: Fantástico estréia dois novos quadros

No domingo, dia 9, vai ao ar um Fantástico remodelado. O programa da Globo comemora 34 anos e, segundo a emissora, a atração estará com novo visual e novas atrações - até o logo recebeu um toque para ficar mais moderno.

Duas novas atrações

A primeira é a série de nove capítulos É muita história será apresentada por Pedro Bial e pelo escritor Eduardo Bueno. O objetivo do quadro é mostrar um outro olhar sobre a história do Brasil com humor, misturando dramaturgia improvisada e bate-papo. Eduardo se caracteriza e grava nos países onde aconteceram os fatos, como Holanda, Portugal e Espanha. Aliás, segundo sua editora, graças a com uma série de publicações sobre o Brasil, ele é o escritor brasileiro que mais vende livros na atualidade.

E Regina Casé volta a tratar de periferia, só que desta vez viaja por vários continentes no Central da Periferia – Minha Periferia é o Mundo. O quadro mostra que situações comuns nas favelas do Brasil também ocorrem em outros lugares do planeta.

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Estréia: O elenco de Antônia assiste à 2ª temporada

Negra Li, Leilah Moreno, Cindy Mendes e Quellynah, as meninas da minissérie Antônia, foram conferir a estréia do primeiro episódio da segunda temporada.

Direção, produção e elenco assistiram juntos ao episódio. A felicidade e a satisfação com o resultado final ficaram aparentes no rosto da platéia.

Antônia fez mais sucesso na tevê do que no cinema, mas todos esperam que o sucesso da primeira temporada se repita desta vez. Aliás, Tata Amaral, a diretora, até cogita uma terceira temporada.

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Especial: Oprah entrevista David Letterman

Foi ao ar nos Estados Unidos no dia 10, segunda-feira, o programa onde a apresentadora Oprah Winfrey entrevista o também apresentador David Letterman. A atração foi especial para comemorar a início da 22ª temporada.

Raramente David vai a outros talk-shows, dizem que ele tem fobia de ser entrevistado, mas abriu uma exceção desta vez.

O quadro durou meia-hora, mas não foram só risadas, também falaram de assuntos como a paternidade de Letterman, com quase 60 anos, a cirurgia cardíaca e a paixão por seu rancho.

Briga

Em seu programa, Late Show with David Letterman, o apresentador fazia piadas sobre Oprah e por isso ela se recusava a ser entrevistada por ele. Em 2005, após anos de insistência, ela aceitou o convite e o programa foi um sucesso de audiência, como já era de se esperar.

TOP – 10

Como sempre faz no Late Show, o apresentador mostrou o TOP-10, desta vez, com dez razões para amar Oprah Winfrey, a lista fez a anfitriã gargalhar :

10 - Ela é cheirosa.
9 - Sem ela, nós nunca teríamos conhecido Dr. Phil (psicólogo que virou celebridade após ter um quadro no programa da Oprah).
8 - Ela me ajudou a começar a minha popular revista D (brincadeira com a revista O - The Oprah magazine).
7 - Nós somos companheiros de yoga.
6 - Oprah é incrivelmente ocupada e, ainda sim, encontra tempo para ignorar meus telefonemas.
5 - Ela concordou em pagar meu estacionamento.
4 - Me ensinou a lavar dinheiro nas Ilhas Caimãs.
3 - Quando estou em Chicago, ela me deixa dormir em seu sofá.
2 - Oprah me deu o primeiro banho de esponja depois da minha cirurgia.
1 - Ela está dando uma casa nova para todos que assistem ao programa hoje

No Brasil, o canal pago GNT exibe um especial com os melhores momentos do The Oprah Winfrey Show dos últimos 20 anos. A retrospectiva vai ao ar nesta segunda, dia 17.

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terça-feira, 27 de novembro de 2007

História da Várzea

Começa o jogo em plena Praça do Correio, Sem Camisa x Com Camisa. Cinco minutos de bola rolando e os jogadores estão vermelhos e empapados de suor. O gramado cobre o chão do dia-a-dia e já está se desfazendo. A platéia não torce, assiste calada. Muitos são camelôs em fim de expediente, levam suas mercadorias nas costas, estavam apenas passando e resolveram parar.

Em uma disputa de bola, um tênis velho voa, um senhor de pele avermelhada comenta “Vixe, essa aí foi difícil!” e gargalha. O jogo segue tranqüilo, a torcida aumenta. O craque dos Sem Camisa arrisca um chute à gol. “Que canhão! Uma dessas estoura a mão do goleiro, ainda mais se está sem luva”, diz o mesmo senhor avermelhado. Ele assistia ao jogo com paixão e um pouco de saudade. Seus olhos miúdos, cercados por rugas profundas, acompanhavam a atentamente à bola, mas às vezes o olhar ficava perdido.

Quando questionado se não gostaria de entrar em campo, responde com um sorriso, “eu já joguei muito, passei por vários times, mas o melhor foi o Ajax de Guarulhos. O time era Paulinho, Pardal, Zebrinha e Elias, eu. Eu sou o Elias. Mas, me chamavam de Palhinha porque eu tinha o cabelo igual ao do jogador do Corínthians, sabe?” Jogava em qualquer posição do meio de campo ao ataque, só não queria ficar na defesa.

O Ajax de Guarulhos, tem o nome inspirado no famoso time holandês Amsterdamsche Football Club Ajax, mas a homenagem ao país também está nas cores, assim como a seleção batava, seu uniforme e seu brasão são cor de laranja.

Elias se gabava de ter disputado o Desafio ao Galo, um torneiro de futebol de várzea transmitido semanalmente pela TV Record. Os jogos ocorriam no Clube CMTC, na Avenida Cruzeiro do Sul, São Paulo. Este era o único campeonato do tipo transmitido pela televisão.

No final da década de setenta, o Ajax era o melhor. Só havia um time capaz de abalar sua invencibilidade, Volkswagen. Manhã de domingo, a grande final, Ajax contra Volkswagen, arquibancada lotada, famílias inteiras foram prestigiar. Jogo truncado. Zebrinha pediu a bola, mas Palhinha já sabia qual seria o drible perfeito. Sozinho, passou pela defesa, foi para canto e chutou. A bola fez curva, ou, como diria Elias, “foi pá, canhão, e a bola fez uma cubra[sic] que ninguém acreditou”, não tinha como o goleiro pegar. E assim, o time de Guarulhos ganhou, aquele foi o único gol da partida. Agora, cabelos grisalhos, calvo, gordo e com o rosto inchado de quem costuma beber demais, lembra de quando era Palhinha, a torcida gritava e o jogava para cima enquanto ele segurava a taça. Os olhos miúdos ficam marejados, mas a saudade se quebra em uma gargalhada. “Foi só o meu gol!” E este foi apenas um de cinco títulos conquistados por Palhinha no time.

“Aquilo que era futebol, o pessoal queria ver jogo de verdade, hoje em dia é feio”. Certa vez, Palhinha deu um chapéu que humilhou o zagueiro, que ficou irritado e deu-lhe um soco nas costas e jogou ao chão para fingir que não tinha feito nada. O juiz viu, deu cartão vermelho pela falta e ambos saíram do jogo, um expulso e outro machucado. Ele ficou dois meses sem treinar.

Como jogador, ganhava o equivalente a uns cem reais, o que não era o bastante. Acha que poderia ter jogado nos melhores “Corínthians, Palmeiras, São Paulo ou Portuguesa, podia ter ganhado milhões”, mas não quis. Resolveu largar tudo e montar o próprio negócio. Assim, ele não tem patrão, não precisa prestar contas a ninguém. Tem menos dinheiro, porém se sente mais livre “o Ronaldinho Gaúcho ganha muito, mas não pode ficar doente, não pode errar, eu posso”. Prefere ganhar pouco, mas ter liberdade. Elias está satisfeito, já foi famoso e obteve sua glória, mesmo que pequena. Hoje, divide suas histórias com quem quiser ouvir e é mais um senhor, desses que somem na multidão.

Texto para a faculdade

Resenha: A sangue Frio - Truman Capote

"Qual a diferença entre jornalismo e literatura? O jornalismo é ilegível e a literatura não é lida", a este é um aforismo de Oscar Wilde, escritor irlandês (1854-1900). Ele teria se deliciado com mistura de jornalismo e literatura, que fez do jornalismo mais legível e da literatura mais lida. Truman Capote tornou-se um dos mais importantes escritores dos Estados Unidos no século passado graças a tal mistura, o New Journalism, seu livro é a "história de seis homicídios" ocorridos no estado do Kansas.
A família Clutter mora na pacata cidade de Holocomb e é um modelo a ser seguido por todos daquele lugar esquecido do mundo. Herbert Clutter é um fazendeiro bem sucedido, casado com Bonnie e religioso que participa regularmente das celebrações na igreja metodista, sua esposa é uma senhora reclusa, introvertida e depressiva. Os Clutter têm um filho e três filhas, porém apenas os mais novos, Nancy e Kenyon, moram com eles. A menina é prestativa, comunicativa, admirada pelas outras garotas e atrai a atenção dos rapazes. Kenyon é um pouco mais recluso, fuma escondido e gosta de carpintaria.
Na outra margem da história, os ex-companheiros de prisão, Richard "Dick" Hicock e Perry Smith, planejam o crime perfeito, sem testemunhas. Entrariam na casa do fazendeiro que morava em uma parte isolada da cidade e que, segundo um conhecido de Dick, tinha um cofre em casa com muito dinheiro. Roubariam alguns milhares de dólares e matariam a família inteira, tudo silenciosamente, à noite, sem chamar atenção de quem passasse pelos arredores.
Ao anoitecer, Dick e Perry vão a casa, rendem o Sr. Clutter, procuram pelo cofre e não encontram nada. Amarram todos os membros da família e matam um a um. Na manhã seguinte, alguns detalhes chamam a atenção da polícia, mas ela descarta a hipótese de roubo seguido por assassinato, pois o Sr. Clutter era conhecido em toda a cidade por nunca levar dinheiro, usava cheques até para as menores quantias. O crime deixa a cidade insegura. Enquanto a polícia não consegue achar culpados para o crime, os assassinos viajam entre o México e os Estados Unidos. A investigação chega ao fim quando conseguem descobrir Dick e Perry, eles são presos e neste ponto a história conta mais duas mortes, onde o Estado torna-se o terceiro assassino ao condena-los à forca.
Os fatos são narrados aos poucos, o mais importante é entender sob quais circunstâncias foi cometido o crime e o que passa pela mente assassina, é possível ver intrigantes perfis psicológicos de Dick e Perry. O leitor sente-se próximo tanto de Nancy quanto de Dick, é possível notar as nuances da raça humana, a pureza dos Clutter e a frieza dos criminosos que não viam as vítimas como pessoas iguais a eles, porém, sem moralismos, um dos fatos que dá credibilidade jornalística ao livro, o escritor esteve em Holocomb e viu sobre quais condições os crimes foram cometidos, pôde conversar com as pessoas, sentir o clima e o cheiro do lugar, para então lapidar a realidade com a literatura.

Publicado em: Espaço CULT

Emmy: Confira os vencedores do maior prêmio da TV

Na noite do domingo, dia 16, aconteceu o Emmy, conhecido como o maior prêmio da televisão. Os grandes ganhadores foram os programas The Sopranos, como Melhor Série Dramática, e 30 Rock, Melhor Série de Comédia.

A atriz Katherine Heigl, de Grey’s Anatomy, foi a Melhor Atriz em Série Dramática - que disse não ter preparado um discurso, pois nem a sua própria mãe achou que ela fosse ganhar.

A série Ugly Betty está dando o que falar nos Estados Unidos, sua protagonista, America Ferrara, levou o Emmy de Melhor Atriz em Série de Comédia.

A veterana Sally Field ganhou o prêmio de Melhor Atriz em Série Dramática, por Brothers and Sisters. Sally fez um discurso emocionado no qual homenageou as mães que sempre estão com o coração aberto esperando os filhos chegarem e falou sobre a guerra do Iraque:

- Se o mundo fosse governado por mães, não haveria guerra!

Pela terceira vez, James Spader ficou com o Emmy de Melhor Ator em Série Dramática, por seu papel em Boston Legal.

O melhor ator em série de comédia foi Ricky Gervais, de Extras, mas ele não pôde comparecer à premiação.

As risadas ficaram por conta de Tina Fey, criadora da série 30 Rock. Ao subir ao palco para receber o Emmy, agradeceu em nome de todo o grupo às “dúzias e dúzias" de espectadores e “aos maridos, esposas e companheiros gays” dos que fazem o programa.

O show começou com a premição dos coadjuvantes. Jeremy Piven, Terry O'Quinn e Jaime Pressly.

Jeremy Piven foi escolhido, pela segunda vez consecutiva, como Melhor Ator Cadjuvante em Série de Comédia, por Entourage.

Jaime Pessly levou seu segundo Emmy pela atuação como coadjuvante na série de comédia My Name is Earl.

Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática foi Terry O’Quinn de Lost. Em seu discurso ele brincou com o elenco de Desperate Housewives:

- Algumas vezes, quando estamos no meio do mato, na lama, nos batento e nos esfaqueando, eu imagino como seria assar uns cookies em Wisteria Lane.

Publicado em: Estrelando/UOL